Os Lusíadas é uma obra poética de um dos escritores mais conhecidos Luís Vaz de Camões, considerada a epopeia portuguesa por excelência. Provavelmente concluída em 1556, foi publicada pela primeira vez em 1572 durante a época classicista, três anos após o regresso do autor da India.
A obra é composta de dez cantos, 1102 estrofes que são oitavas decassilabos, sujeitas ao esquema rítmico fixo AB AB AB CC – oitava rima camoniana. A acção central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por mar por Vasco da Gama, à volta da qual se vão descrevendo outros episódios da História de Portugal, glorificando o Peito Ilustre Lusitano (povo português).
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Obras de Luis Vaz de Camões
- Obras de Camões
- 1572- Os Lusíadas
Lírica
- 1595 - Amor é fogo que arde sem se ver
- 1595 - Eu cantarei o amor tão docemente
- 1595 - Verdes são os campos
- 1595 - Que me quereis, perpétuas saudades?
- 1595 - Sobolos rios que vão
- 1595 - Transforma-se o amador na cousa amada
- 1595 - Sete anos de pastor Jacob servia
- 1595 - Alma minha gentil, que te partiste
- 1595 - Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades
- 1595 - Quem diz que Amor é falso ou enganoso
Teatro
- 1587 - El-Rei Seleuco.
- 1587 - Auto de Filodemo.
- 1587 - Anfitriões
Amor é fogo que arde sem se ver Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer; É um não querer mais que bem querer; É solitário andar por entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É cuidar que se ganha em se perder; É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor? Luís de Camões
Este é um dos poemas mais conhecidos de Luís Vaz de Camões.
É conhecido pelo seu sentimento profundo de amor.
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