quinta-feira, 2 de junho de 2011

Os Lusiadas

Os Lusíadas é uma obra  poética de um dos escritores mais conhecidos Luís Vaz de Camões, considerada a epopeia portuguesa por excelência. Provavelmente concluída em 1556, foi publicada pela primeira vez em 1572 durante a época classicista, três anos após o regresso do autor da India.
A obra é composta de dez cantos, 1102 estrofes que são oitavas decassilabos, sujeitas ao esquema rítmico fixo AB AB AB CC – oitava rima camoniana. A acção central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por mar por Vasco da Gama, à volta da qual se vão descrevendo outros episódios da História de Portugal, glorificando o Peito Ilustre Lusitano (povo português).

Obras de Luis Vaz de Camões

  • Obras de Camões
  • 1572- Os Lusíadas

Lírica
  • 1595 - Amor é fogo que arde sem se ver 
  • 1595 - Eu cantarei o amor tão docemente 
  • 1595 - Verdes são os campos 
  • 1595 - Que me quereis, perpétuas saudades? 
  • 1595 - Sobolos rios que vão 
  • 1595 - Transforma-se o amador na cousa amada 
  • 1595 - Sete anos de pastor Jacob servia 
  • 1595 - Alma minha gentil, que te partiste 
  • 1595 - Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades 
  • 1595 - Quem diz que Amor é falso ou enganoso 

Teatro
  • 1587 - El-Rei Seleuco.
  • 1587 - Auto de Filodemo.
  • 1587 - Anfitriões
Sabe-se que é o maior poeta português. Este poeta do classicismo português possui obras que o coloca a altura dos grandes poetas do mundo. Seu poema épico Os Lusíadas divide-se em dez cantos repartidos em oitavas. Esta epopeia tem como tema os feitos dos portugueses: as suas guerras e navegações.Ele escreveu poesias líricas e épicas, peças teatrais, sonetos que em sua maior parte são verdadeiras obras de arte. Criador da linguagem clássica portuguesa,  teve seu reconhecimento e prestígio cada vez mais elevados a partir do século XVI


Amor é fogo que arde sem se ver

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

                           Luís de Camões
Este é um dos poemas mais conhecidos de Luís Vaz de Camões.
É conhecido pelo seu sentimento profundo de amor.